Finales, Idiotisse, Fã

Olá, pessoas que leem ou não este blog! Estou aqui meio alucinada para falar do House (que a Camilla teve a honra de me dar a ideia com o gif que postou). Alucinada porque estou a alguns dias assistindo sem parar aos episódios. O negócio é que tenho as duas primeiras temporadas e meu pai me deu a terceira, que já assisti todinha e agora aqui estou eu re-assistindo a quarta.

É legal relembrar tudo direitinho, passo a passo.

Esse desespero todo é resultado do final da série, eu tenho noção disso. Sabe como é, assisti a oitava (e última) temporada todinha, incluindo o último episódio. Não consegui esperar passar por aqui. Por isso, não comentarei o último episódio, só falarei que adorei e que agora estou em depressão-pós-fim-de-House.

Eu pensava seriamente que não ia mais passar por isso. Depois do fim de Harry Potter, todo o choro, toda a tristeza, toda a depressão e a caça ao chocolate (chocolate é anti-dementador, tem que ser anti-depressivo também, certo?)... eu achei que iria superar o fim das coisas. Pensei que ficaria triste mas nada demais.

O negócio é que me enganei. E é tão ruim isso, porque as coisas vivem acabando. É a condição de existência das coisas: para algo começar/viver, deve acabar/morrer. Então, nada mais normal do que uma série de livros ser concluída e, consequentemente seus filmes também. Assim sendo, é natural uma série televisiva acabar também.

Só que, mesmo sabendo desse negócio todo, nós sentimos uma dor no coração. Eu chorei. Nas duas vezes. Fiz isso porque são partes da minha vida, partes da minha história. Representam ligações com pessoas queridas, lições aprendidas, crescimento pessoal, filosofias de vida, horas de discussões, horas de dedicação... são memórias.

Então, eu acho que durante minha vida terei muitas séries que entrarão fazendo algum pequeno efeito, enquanto outras entrarão causando uma revolução (quase como Katniss faz - ainda não li os livros mas tô ligada -, talvez maior). Todas marcarão minha história: umas mais, outras menos.

De qualquer modo, uma coisa é fato: "Aqueles que nos amam nunca nos deixam realmente", já dizia Sirius Black. Adaptando para "aqueles que amamos...", então, enquanto eu, você ou qualquer outra pessoa, tivermos essas histórias dentro de nós (estas vidas paralelas com estes personagens maravilhosos que passaram por tanto conosco), elas viverão para sempre.

"Uma história não existe se não houver alguém para lê-la", disse Jo Rowling. Eu, logicamente, começo falando de House e não encontro uma porcaria de uma frase dele que caiba aqui. Ridículo. Acho que ele diria agora "você é idiota".

Um comentário:

  1. Lindo ç.ç Você captou tudo que milhões poderiam dizre sobre suas séries. Adorei ;D

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